
Niké é uma Deusa alada grega, personificação do triunfo e da glória.
Com a palma da
vitória em uma das mãos, com a outra coroava de louros e imortalizava Muhammad
Ali, um dos atletas mais venerados dos últimos tempos. Foi medalhista de ouro
do boxe meio pesado e faleceu neste ano.
Mas vidas não são só glorias e louros.
A cidade de Olimpia, na Grécia, é um símbolo e berço dos
jogos Olímpicos. Junto a seus bosques sagrados existe um morro chamado Monte
Cronos. Foi uma das regiões mitológicas
onde Zeus e seus irmãos lutaram contra
seu Pai terrível Cronos. Uma luta contra o próprio tempo.
Luta que no ano de 1996 em Barcelona, 12 anos após a medalha
de ouro, Muhammad Ali não venceria ao ter dificuldades para acender a tocha
olímpica em função dos tremores causados pelo mal de Parkinson.
Cronos(grego) ou Saturno(romano) é o Senhor do tempo e dos
Portais. Responsável pelo amadurecimento e envelhecimento não só de nós
humanos, mas de tudo o que existe. Mesmo um calçado nunca usado e guardado novo
em um armário, dentro de 29 anos estará se deteriorando por força do tempo.
Uma das maiores estudiosa e conhecedora de Saturno, a
Professora e Astróloga Zilá Saldanha alerta para a necessidade de estarmos
conscientes quando Saturno finaliza algo
em nossas vidas, porque normalmente há algo novo querendo se manifestar e que precisa de espaço .
Muhammad Ali soube, do seu jeito, dar este “salto”. Finalizada
sua carreira de atleta se converteu em
ativista.
Inspiração para aquelas situações de nossas vidas em que
permanecemos “abraçados a cadáveres” de situações, pessoas e coisas que terminaram,
mas que insistimos em manter, impedindo a chegada do novo.


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